domingo, 26 de maio de 2013

Descanso do cuidador

«Queremos que os lares de idosos, nestas novas vagas que estão a gerar, possam criar um conjunto de vagas para o descanso do cuidador», afirmou o Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, na inauguração de equipamentos sociais, em Sintra.

Acrescentando que «muitas famílias têm hoje a seu cargo pessoas com deficiência ou outro elevado grau de dependência», o Ministro explicou que «muitas vezes essas famílias também precisam de descansar e assim encontram um local onde podem deixar o seu dependente». E adiantou que muito em breve terá mais novidades sobre esta matéria.

Pedro Mota Soares inaugurou dois equipamentos sociais em Mira Sintra, de iniciativa do Centro de Educação para o Cidadão Deficiente, onde anunciou esta nova medida, que vai permitir criar vagas em lares de idosos para familiares dos dependentes.

Descanso do Cuidador - O alojamento para descanso do cuidador permite o acolhimento temporário de pessoas com deficiência e idosos em consequência da impossibilidade de apoio por parte do familiar cuidador, ou em casos de necessidade extrema de descanso do familiar.

Este tipo de alojamento coloca-se em situações de necessidade de afastamento por motivos vários, que impossibilitem temporariamente o assegurar os cuidados do familiar.

O acolhimento em Convalescença e/ou para Descanso do Cuidadorserão rigorosamente avaliados pelos serviços de saúde e serviço social, que validarão a pertinência do acolhimento.

Mais informações: RNCCI

Fotógrafo transforma sonhos de um menino com distrofia muscular em realidade

Na série intitulada “O Pequeno Príncipe”, o fotógrafo Matej Pelyjhan da eslovênia, fez um ensaio com um garoto de 12 anos chamado Luka – que sofre de distrofia muscular, uma doença que enfraquece os músculos de uma pessoa ao longo do tempo. Aqueles que têm a doença perdem gradualmente a capacidade de fazer coisas que as pessoas normalmente conseguem fazer.

Com um pano no chão e objetos do cotidiano sobre o pano, além de truques de fotografia, Peljhan ajudou Luka transformar seus sonhos (e desenhos a partir de um notebook) em realidade.

Estas imagens comoventes também mostram uma mensagem sobre o transtorno, lembrando os espectadores do trabalho para apreciar a vida e vivê-la ao máximo.
Fonte: PavaBlog

Centro de Alcoitão recebe cada vez mais crianças vítimas de AVC

O Centro de Reabilitação de Alcoitão tem tratado cada vez mais casos de crianças com diagnóstico
de AVC, uma situação considerada muito rara em pediatria, geralmente associada a malformações congénitas, mas cujas causas não estão totalmente determinadas.

Segundo os dados oficiais do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, em 2011 foram observadas quatro crianças com AVC, em 2012 foram tratadas 21 e só este ano já entraram na instituição duas crianças e outras 10 estão a ser seguidas em ambulatório.

"Não há dados suficientes a nível nacional sobre a incidência do AVC na criança. Sabemos que há uma incidência de 200 em cada 100 mil adultos e que haverá um máximo de 14 crianças com AVC por cada 100 mil pessoas", disse à agência Lusa Nilton Macedo, enfermeiro no serviço de reabilitação pediátrica de Alcoitão, pertencente à Santa Casa da Misericórdia.

Apesar de ser um evento bastante raro na idade pediátrica, nos últimos anos as crianças e jovens observados em Alcoitão têm sido cada vez mais, embora o enfermeiro não consiga encontrar uma explicação para este aumento.

As próprias causas do AVC pediátrico não são totalmente esclarecidas, apesar de haver uma forte associação com patologias congénitas (como uma malformação arteriovenosa), algumas das quais permanecem desconhecidas até ao acidente vascular cerebral ocorrer.

"Se as causas de raiz associadas ao AVC são patológicas não consigo explicar a razão do aumento [dos casos em Alcoitão]", refere Nilton Macedo, adiantando que este é o único centro de reabilitação em Portugal com internamento em pediatria, recebendo por isso crianças referenciadas de hospitais de todo o país e regiões autónomas.

Fonte e mais informação: JN

Tetraplégica supera desafios e dá á luz uma criança

Muitos reclamam da vida quando tem duas pernas para andar, dois braços para mexer e podem ir a
qualquer lugar a qualquer hora do dia. Mas quando alguém, do nada, simplesmente quase acaba com a vida de uma pessoa, deixando-a praticamente sem todos os movimentos e para o resto da vida em uma cadeira de rodas, se passa a dar mais valor aquilo que se tem. Pessoas como estas, são capazes de dar uma lição de vida e de força de vontade em muita gente.

É o caso de Claudia Nass, hoje com 38 anos de idade e tetraplégica há quase 14. Ela ficou sem poder movimentar nada do pescoço para baixo depois de ser atropelada quando andava de moto em outubro de 1999 aos 25 anos de idade. Na época, ela era professora e voltava da escola, quando um homem ‘cortou sua frente’, atropelando-a. De lá para cá, sua vida nunca mais foi a mesma. Veio a notícia de duas vértebras quebradas e uma lesão na medula por ter sido socorrida indevidamente, sendo colocada no banco traseiro de um automóvel para ser levada ao hospital, ocasionando o que se chama de ‘efeito chicote’, comprimindo a medula. Claudia explica que na época não existia SAMU e não foi chamada uma ambulância. “Me colocaram no banco de trás de um carro. Eu estava consciente durante todo o tempo e até pedi para chamarem uma ambulância, mas me levaram para o hospital assim mesmo”, relatou, durante entrevista a reportagem do JG. Na época do acidente, ela morava em Vista Nova, interior de Crissiumal.

De lá para cá, lidar com a dura realidade passou a fazer parte de sua vida. Aceitar a paralisia foi a coisa mais difícil. As seções de fisioterapia nunca mais se findaram e foi preciso muito esforço para voltar a recuperar pequenos movimentos, como das mãos e dos braços, que ela conseguiu cerca de 6 meses depois do acidente. Claudia passou por vários hospitais, inclusive um deles que é referência na reabilitação de vítimas de politraumatismos - o Sarah Kubitschek de Brasília - mas em nenhum deles ouviu a resposta que mais gostaria de escutar: a de que voltaria a andar. “Os médicos não te dão a certeza, nem dizem que isso é impossível. Explicam que tudo depende muito de cada lesão e da saúde do paciente, sem contar que é preciso muito tratamento e acima de tudo, muita força de vontade e confiança em si”, disse ela.

E quando a jovem acreditava estar tudo perdido em sua vida e seu mundo restringido a uma cadeira de rodas, uma linda história começou a se desenhar. Quase 7 anos após o acidente, uma amizade de infância se resultou numa história de amor. Mesmo sabedor de que a jovem estava impossibilitada de levantar da cadeira de rodas, Ernani Dreher, nove anos mais novo que ela, se apaixonou pelo jeito meigo de Claudia e passaram a namorar. “Sempre conversávamos. Ele começou a vir aos sábados na minha casa e com o passar dos tempos vinha me ver com mais frequência. Pediu se podia continuar vindo e eu disse que sim. Depois começou a mandar mensagens pelo celular e mais tarde o pedido de namoro. Quando meus pais ficaram sabendo, não gostaram da ideia e resistiram um pouco, já que acharam que se tratava de uma brincadeira de mau gosto e que dificilmente alguém se interessaria por mim. Meu pai explicou minha situação para ele e o Ernani disse que mesmo assim queria ficar comigo, por isso digo que ele é mais que um marido e
sim um anjo”, contou em lágrimas. Assim, faz sete anos que Claudia encontrou uma pessoa que a ama e que a dá valor mesmo sabendo de suas limitações físicas.

E como se não bastasse isso, ela venceu limitações e o que parecia impossível aconteceu. Há 14 dias ela deu a luz ao pequeno Vitor Davi, provando que não existe limitações para quem quer algo na vida. Como qualquer mulher, ela sempre sonhou em ser mãe, mas esbarrava na dificuldade de ser tetraplégica, em que são raros os casos de se conceber uma criança. Para a surpresa de todos, sua gravidez foi exemplo e deu um show em muita mamãe normal. Não teve complicações, muito menos alteração na pressão arterial e infecções urinárias, embora tenha ficado 9 meses alterando entre a posição sentada e deitada. Teve uma gravidez perfeita, de causar inveja a muita mulher. Claudia conta que no hospital Sarah Kubitschek, recebeu várias aulas, inclusive de orientação sexual, em que os médicos acenavam a possibilidade de uma mulher tetraplégica ter filhos, mas claro, com menos probabilidades. “Mas sempre tive a esperança de que eu conseguiria. Decidimos ter um filho e parei de tomar anticoncepcionais. Fiz os exames necessár
ios e quatro meses depois estava grávida. Muitos tinham receio que o bebê nasceria com algum problema, mas eu não. Até tive um pouco de receio de que poderia perdê-lo nos primeiros meses, mas depois sempre pensei positivo que tudo daria certo”, contou emocionada. Quando teve a confirmação através de exame laboratorial, veio a emoção. “Quase não acreditei. Me senti mais viva do que nunca. Mas na primeira ecografia é que literalmente caiu a ficha. Vi que ele estava ali, crescendo dentro de mim”, disse.

A partir daí foram suspensas as seções de fisioterapia e o objetivo de Claudia foi só um: cuidar da gravidez, fazendo todo o acompanhamento necessário. A cesárea, marcada para 30 de abril precisou ser antecipada para o dia 24, já que Vitor Davi decidiu vir ao mundo mais cedo. “Até queria parto normal, mas seria muito arriscado, porque não sabíamos até aonde a lesão tinha afetado a musculatura que ajuda a expulsar o bebê. Marcamos para o final do mês, mas a bolsa rompeu antes”, explicou.

Ela chegou a sentir as dores do parto e algumas contrações e dilatação, mas não tão intensas. A cesárea foi feita sem nenhuma complicação e o menino nasceu pesando dois quilos e setecentos e dez gramas, com 46 centímetros de comprimento. Na região, é o primeiro caso de uma mulher tetraplégica que consegue dar a luz a uma criança. “Me sinto realizada demais. Acho que só quem é mãe sabe como isso é maravilhoso. E para mim então, que parecia ser impossível, isso é bom demais. Eu sempre sabia que iria dar tudo certo. Tive muita esperança”.

Com Vitor Davi próximo de seus braços, ela o amamenta e acaricia. Emocionado, o pai Ernani Dreher esbanja sorrisos. “Ele ficou mais louco de alegria do que eu. O resultado do exame ficaria pronto às 16 horas e às 16 horas e 05 minutos ele já me ligou. Acho que ele estava esperando no laboratório”, contou Claudia, sorrindo.

Atualmente, só o pai ajuda a cuidar do bebê. Claudia não tem direito a auxílio maternidade, por ser aposentada, já que o INSS não concede dois benefícios a uma pessoa. “Se o Ernani sair para trabalhar temos que pagar alguém para cuidar de nós dois e isso não compensa. Ele precisa ajudar além do bebê a mim também. Uma mulher talvez não conseguiria me cuidar, porque precisa de força para tirar e colocar na cama. Mas possivelmente no próximo mês vamos ter que arrumar alguém, para que ele possa voltar a trabalhar”, relatou.


Para ajudar os pais, Vitor Davi é um bebê extremamente calmo e dorme muito bem, não exigindo muito de Ernani. “Trocar fralda, pegar no colo, tirar do berço, são coisas simples, mas que eu não consigo fazer”, comenta Claudia. Emocionada, ela diz que Ernai é mais quem um marido e sim um anjo. Apesar de Vitor ser calmo, o pai coruja diz que se precisar levantar 20 vezes durante a noite, ele fará com gosto. “A sensação de ver ele pela primeira vez é única. Escutar o choro dele é inexplicável. É sem dúvidas algo maravilhoso e não me importo com todas as tarefas que tenho que fazer. Sempre digo que tenho dois bebês em casa que precisam de mim. Cuido da Claudia e do bebê. É um esforço que vale a pena. A Claudia amamenta, o resto eu faço tudo com amor”, disse ele.

E as aspirações de Claudia não param por aí. De momento, Vitor é sua prioridade, só que mais tarde, ela quer continuar as fisioterapias e tratamentos para tentar voltar a andar. Ela chegou a questionar a possibilidade de recolher as células tronco do cordão umbilical da criança, mas uma médica disse que isso só vem sendo usado para curar a própria criança de uma doença rara. “Não serve para curar uma lesão medular como a minha. Mas quero tentar um tratamento existente na Bahia, que tem dado bons resultados. Agora a prioridade é meu filho”, concluiu.

Enquanto isso, o casal curte a nova experiência, reforçando ainda mais os laços familiares formado entre pai, mãe e filho.

Clonadas primeiras células estaminais humanas

Num estudo publicado na revista científica Cell, um grupo de cientistas da Universidade de Saúde e
Ciência de Oregon, Estados Unidos, anunciou ter recorrido a métodos semelhantes aos usados na clonagem da ovelha Dolly, em 1996, para obter o primeiro embrião humano clonado.

Na experiência, material retirado de uma célula adulta foi transplantado para um óvulo cujo ADN havia sido retirado. Depois, os cientistas induziram os óvulos não fertilizados a transformar-se em células estaminais embrionárias, através de um estímulo elétrico.

As células estaminais são uma das maiores esperanças na medicina porque são capazes de se transformar em qualquer outra célula encontrada no corpo humano.

O objectivo não é clonar seres humanos, mas apenas criar em laboratório, a partir das células do corpo de um doente (da pele, por exemplo), linhagens de células estaminais embrionárias (CEE) que possam ser usadas para gerar tecidos e órgãos compatíveis com esse doente.

Fonte: Visão


António Guilherme pede ajuda para nova cadeira de rodas elétrica

O pedido de auxílio surgiu através de cartazes afixados em vários espaços públicos da cidade, nos quais Tó Guilherme dá a cara com o claro propósito de conseguir a verba necessária que lhe permita substituir a velha cadeira de rodas, que apresenta problemas no motor e já não proporciona o conforto adequado aos seus problemas de saúde.

Desde há quase 20 anos que Tó Guilherme se encontra totalmente dependente de uma cadeira de rodas que lhe permite minimizar as limitações de mobilidade a que ficou sujeito, desde que ficou tetraplégico.

Conhecido da generalidade da comunidade oliveirense pela sua presença assídua no espaço público e devido ao facto de presidir à Associação de Deficientes de Oliveira do Hospital, Tó Guilherme apela agora à solidariedade de toda a população, para que o ajudem a superar um novo obstáculo.

Um pedido de ajuda que o próprio também já fez questão de dirigir à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. “Apelo à Câmara se me pode ajudar”, afirmou Tó Guilherme na última reunião pública da autarquia oliveirense, onde justificou a necessidade de uma nova cadeira com o desgaste da atual, que já utiliza há oito anos.

Segundo contou, o motor tem dado problemas e a cadeira deixou de assegurar o conforto de que necessita. “Tenho que andar com uma almofada nas costas e por isso ando sempre a transpirar”, explicou.

Em causa está a aquisição de uma cadeira de rodas no valor de 14.500 Euros. Para fazer face àquele custo, Tó Guilherme diz já contar com oito mil Euros que garante serem resultado da venda de rifas e da generosidade dos oliveirenses. “O povo tem sido solidário, tem-me ajudado muito”, comentou, solicitando o apoio da Câmara para conseguir a totalidade da verba em falta.

Fora de questão está a possibilidade de Tó Guilherme adquirir uma cadeira de rodas mais barata, já que – como referiu – a cadeira tem que ser ajustada às suas necessidades . “Não posso ter uma cadeira qualquer, porque infelizmente não me posso mexer”, frisou.

O pedido de auxílio não apanhou o executivo municipal de surpresa. “O processo está a ser analisado e não somos insensíveis ao problema”, afirmou o vice-presidente da Câmara e vereador da ação social, José Francisco Rolo, deixando clara a disponibilidade do município para apoiar a aquisição da cadeira tão necessária ao dia a dia de Tó Guilherme.

Educação Condutiva Petö em Carcavelos

A “Educação Condutiva Petö” que é utilizada em 30 Países, onde cerca de 250 instituições a praticam.

Este método de ensino foi criado pelo médico hungaro Prof. Dr. András Petö (1893 – 1967), que visa alcançar o desenvolvimento global (fisico e psiquico) de crianças / jovens / adultos com deficiências fisicas e de aprendizagem, pretendendo atingir um nível máximo de independência na vida quotidiana do individuo quer na vida familiar, escolar ou profissional.

Em breve apresentação, o Dr. András Petö cresceu com mãe pedagoga e pai a sofrer de Parkinson. Enquanto estudava, trabalhava num jornal e em casa ajudava os 2 irmãos mais novos a estudar. Como estudante de Medicina esteve 3 anos num hospital militar no departamento de tuberculose. Estudou ortopedia e fisioterapia e desenvolveu uma terapia alternativa. Já a exercer em Viena de Austria, recebia crianças que mais ninguém aceitava numa instituição que entretanto abriu. Utilizava um método“militar” onde mantinha uma rotina diária desde o levantar até ao deitar, com exercícios especificos obrigando o cérebro a trabalhar diariamente o mesmo ritmo.

O método baseia-se no príncipio orientador de que os disturbios do movimento são disturbios de aprendizagem que afetam as capacidades motoras além do desenvolvimento global da personalidade. Tanto a personalidade como a mobilidade são assim reforçadas, de forma a se obter maior auto-confiança no plano do movimento. Além do movimento promove-se ainda a socialização, a linguagem, o cognitivo e a comunicação. O objectivo a atingir é sempre individual.

A “terapia” é à base de exercícios e aeróbica, tendo como exemplos o ensino de educação musical, dança, leitura em voz alta, pintura, artesanato, etc.

A pessoa que administra esta terapia/metodo é o chamado “Condutor” pois conduz o método / terapia diáriamente. O Condutor é licenciado, mestre e pós graduado em fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, psicologia e educação tendo habilitações para ser professor / educador.

A Educação Condutiva Petö é também utlizada em pacientes com AVC, Esclerose Multipla e Parkinson.

A Educação Condutiva Petö é uma aprendizagem contínua e não um tratamento para curar, ideal por isso para a Paralisia Cerebral Motora que devido às suas caracterisiticas origina um clima de insegurança e confusão, proporcionando este método uma organização que ao mesmo tempo dá segurança, estimula e motiva. A repetição das tarefas é essencial para aumentar o grau de aprendizagem do cérebro e ajudar a executar a sua reabiltação educacional.

Posto isto gostaria de informar que temos um grupo organizado que estará em Carcavelos nas
instalações do “Abla” de 19 de Maio a 1. de Junho de 2013 tendo no dia 28.5 das 10 horas ás 12 horas as portas abertas para quem quiser conhecer o que realmentefazemos. Este grupo é composto por criancas, jovens e adultos com Paralisia Cerebral Motora, familiares e condutores, que na Escola Phoenix de Munique praticam este método.

Eu acho que Portugal necessita de conhecer este Metodo (para uns chamada Terapia) pois poderá ajudar alguém que realmente necessite.

Meu filho Tetraplegico de nascença pratica esta Terapia desde seus 2 anos de idade. Obviamente que qualquer um quer o melhor para as suas crianças assim eu também. Claro gostaria que ele andasse e fala-se pelos cotevelos tal como eu, mas ok nao é possivel então que seja feliz na maneira dele. E com este metodo ele é FELIZ. Ele adora ir á escola, sabe muito mais do que mostra, assim são outros como meu filho, um pequeno exemplo um pedaço de ouro. Me irrita quando chamam gente como meu filho de deficientes para mim são DIFERENTES muito especiais e, deficientes são aqueles que nem tão pouco se dão ao trabalho de os entender.

Enviado por Paula Pericão

Trim Trim solidão

Ex senhores,
Tomo a liberdade de informar um serviço inovador que a Creative Evevents lança em Portugal, para ajudar a não sabermos noticias que uma idosa foi encontrado morta em sua casa passado 6 meses.

TRIM TRIM SOLIDÃO

A Solidão é nova forma de exclusão social
Conforto, companhia, auxiliar de memória e até médico virtual. Estas são apenas algumas das novidades que o TRIM TRIM SOLIDÃO trará à vida de quem está mais vulnerável. Trata-se
de um novo produto da empresa de comunicação Creative events, um sistema de comunicação que vem ajudar o dia-a-dia de quem está ‘desligado’ do mundo.

O TRIM TRIM SOLIDÃO introduz um novo conceito de comunicação. Numa profícua inversão
de papéis, os operadores telefónicos assumem a responsabilidade e o compromisso de
comunicarem diariamente com os clientes do serviço.
Idealizado para auxiliar o dia-a-dia dos mais idosos ou de que simplesmente vive de forma
isolada e sem contacto regular com o exterior, o TRIM TRIM SOLIDÃO é um instrumento útil
de permanente troca de informação entre cliente e operador.

A dimensão do serviço é muito vasta e este pode apresentar-se inclusive como uma espécie de boletim informativo que alerta os usuários para a hora da toma de uma medicação, para o dia de comparência numa consulta médica ou, simplesmente, para o aniversário ou evento que ficou registado. O operador tem a missão de ligar diariamente para o cliente, seja para lembrá-lo de alguma situação ou unicamente para verificar que este se encontra bem e de boa saúde.

O TRIM TRIM SOLIDÃO subdivide-se em três produtos, pensados e concebidos para as
diferentes necessidades do cliente e de acordo com as suas possibilidades financeiras. Cada caso é único, pelo que merece um serviço personalizado e adaptado às suas especificidades.
Assim, neste sistema de comunicação tem três opções/ produtos. No primeiro caso, pode escolher o serviço que consiste numa chamada diária, por apenas um euro por dia, em que o cliente poderá conversar durante dez minutos com o operador. Em relação a este pacote tem ainda uma segunda opção que consiste em duas chamadas (uma de manhã e outra à noite), com um custo final de 50 euros por mês.

O segundo produto está relacionado com assistência médica ao domicílio. Portanto, o usuário
terá acesso aos telefonemas acima mencionados bem como a possibilidade de requerer os serviços de um médico que se deslocará à habitação. Tal é exequível em virtude de uma parceria com uma empresa da área da saúde.

O terceiro produto funciona como uma espécie de lembrete e agenda virtual. Sempre que o utilizador do serviço tenha consultas marcadas, a toma de medicamentos agendada ou efemérides que precisa recordar, o TRIM TRIM SOLIDÃO liga para o seu cliente, auxiliando-o na
execução de tarefas cruciais.

O novo produto da Creative Events introduz assim uma nova forma de contacto e uma aproximação de pessoas que passam dias em plena solidão, por vezes em localidades isoladas, dos serviços que não estão ao seu alcance. Tudo através de um telefonema!

Creative events
E-mail: comunicacao@creativeevnts.pt Site: http://creativevents.pt/
Edifício Malhoa Plaza Av. José Malhoa, N° 2 - Tardoz - Escr. 1.5n1070 -325 Lisboa
Spain@creativevents.pt 0034 469 0328373 Madrid Spain

Enviado por email

Adrian Price em Portugal! Workshop Musicoterapia e Soundbeam

Adrian Price é especialista em Tecnologia Musical, formador na área das Tecnologias e da Música e diretor da empresa SoundBeam do Reino Unido. Vai estar em Portugal para dinamizar o workshop.

Aqui toda a informação.

Musicoterapia e Soundbeam - o compositor da inclusão

Faça já a sua inscrição!
Aproveite esta oportunidade única de frequentar um workshop dinamizado por um dos especialistas que melhor conhece o Soundbeam em todo o mundo.

Lisboa

14 de Junho de 2013, das 16:30 às 19:30, na Sala de formação Fenacerci.
Parceria Imagina e Fenacerci (desconto para associados)

Petição pelo fim da proibição de prescrição de medicamentos nos hospitais

Prezado cidadão,

Necessitamos do seu apoio!

Criámos hoje, dia 24 de maio, uma “Petição pelo fim da proibição de prescrição de medicamentos nos hospitais”.

Para assinar esta petição basta visitar a página: http://www.peticaopublica.com/?pi=medicame .

No fim do texto da petição encontra um ícone (retângulo) onde deve clicar para assinar a petição. Vai aceder a um novo ecrã para o preenchimento dos seus dados (Nome Completo, Email e o nº do Bilhete de Identidade são de preenchimento obrigatório).

No fim da página encontra outro ícone para assinar.

Logo após ter assinado, vai receber no seu email um pedido de confirmação de aceitação e só após confirmar a sua assinatura é válida.

O seu apoio é fundamental!

Ajude-nos a divulgar esta petição e envie este email aos seus amigos.

Muito Obrigado,

Enviado por email

Livro "Sobreviver" testemunha a luta de um desportista que ficou tetraplégico

Está nas bancas um livro que é um testemunho de vida e de aceitação do que a vida nos reserva. Chama-se "Sobreviver" e é da autoria de Bento Amaral, um desportista que ficou tetraplégico, aos 25 anos, a praticar vela. O livro é uma autobiografia que percorre os anos de vida do autor desde o acidente até aos projectos que conseguiu concretizar e é, por isso, um testemunho de superação diária.

sábado, 18 de maio de 2013

Artistas com deficiência: Actualização da Base de Dados de Arte e Criatividade da ANACED

Exmo. Sr. ou Sr.ª:

Considerando indispensável o conhecimento prévio da realidade nacional, para o desenvolvimento de qualquer iniciativa que promova mais e melhores oportunidades para os artistas nacionais portadores de deficiência, a ANACED iniciou em 1992 a construção de uma Base de Dados sobre o tema da arte e criatividade de e para pessoas com deficiência.

Desta Base de Dados fazem parte Instituições nacionais e internacionais que desenvolvem actividades artísticas com pessoas com deficiência e artistas que desenvolvem o seu trabalho fora das Instituições.

Dando continuidade a este trabalho, a ANACED está uma vez mais a alargar, a actualizar e a informatizar a sua Base de Dados, através da recolha de mais informação sobre Organizações Nacionais que desenvolvem actividades nesta área com pessoas com deficiência.

Neste sentido, vimos por este meio solicitar a colaboração de V. Exas. no preenchimento do Questionário, acessível através do link http://pt.surveymonkey.com/s/M8TRXHQ , na certeza de que a participação dessa Instituição é muito importante para promover mais e melhores oportunidades para os artistas nacionais portadores de deficiência e para reforçar a sua imagem pela divulgação da sua arte, tentando simultaneamente modificar a atitude social face às capacidades destas pessoas

Sem outro assunto de momento, agradecemos desde já a atenção dispensada, apresentando os nossos melhores cumprimentos,

No caso de eventuais dúvidas no preenchimento, p.f. contactar a ANACED através do n.º 213 636 836.

A Direcção da ANACED

Os conteúdos e produto divulgado são da exclusiva responsabilidade da ANACED.
ANACED
Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência
Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda
1349 -011 Lisboa
Tels. 21 363 68 36 – 21 361 69 10
Fax 21 364 86 39
Visite-nos em www.anaced.org.pt
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Enviado por email

Bocálan Portugal: Terapias assistidas por animais

A Bocalán Portugal é uma associação de caracter social sem fins lucrativos que tem como objectivo o
treino e entrega de animais de assistência a pessoas que deles necessitem. Promove, igualmente a implementação de programas de reabilitação destinado a pessoas em situação de desvantagem ou incapacidade de caracter mental, físico ou psicossocial, recorrendo à utilização de cães/animais de assistência no programa terapêutico, contribuindo deste modo para a promoção da autonomia e consequentemente para a melhoria da qualidade de vida.​

Fazem ainda parte dos objectivos desta Associação promover e ministrar cursos de formação, seminários, entre outras acções de sensibilização a pessoas que estejam interessadas.​

Para a concretização destes objectivos, a Bocalán Portugal é constituída por uma equipa multidisciplinar composta por profissionais de saúde, de acção educativa, bem como instrutores e treinadores de animais de ajuda social.

Mais informação: Bocalán Portugal

Proposta Governo para a Educação Especial

Com a presença do Secretário Geral da FENPROF, Dr. Paulo Sucena, e de toda a coordenação nacional da FENPROF para a Educação Especial, realizou-se no dia 8 de Abril, em Coimbra, uma Conferência de Imprensa.
Nesta iniciativa fez-se uma descrição pormenorizada da forma como o projecto do ME para a reestruturação dos Apoios Educativos às crianças e jovens com necessidades educativas especiais pretende:

desresponsabilizar o Estado pela Educação dos alunos com necessidades educativas especiais (n.e.e.);
institucionalizar e privatizar a educação/ensino dos alunos com n.e.e.; alterar o conteúdo funcional do docente de educação especial; reduzir o número de docentes de educação especial.

O Secretário Geral Paulo Sucena, em nome da Direcção da FENPROF, declarou que a FENPROF está a preparar queixas sobre esta matéria para o Presidente da República, Assembleia da República e Provedor de Justiça e uma queixa contra o Estado Português para a UNESCO, por violar o compromisso internacional que assumiu ao subscrever a Declaração de Salamanca.
A FENPROF anunciou, também, que em Maio do corrente ano será realizado um Tribunal de Opinião para denúncia pública e acusação das retrógradas políticas de exclusão social e escolar que este Governo pretende implementar.

Projecto do ME rompe com a Escola Inclusiva
A exclusão como regra, a inclusão como excepção

A Escola Inclusiva é uma importante conquista civilizacional do século XX. A construção de uma sociedade democrática e de uma cidadania participativa impõe o respeito pela diferença e a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. A Escola Democrática, Pública, de Qualidade e Inclusiva é o meio mais eficaz para o conseguir.
A Legislação Portuguesa, desde há muito, preconiza essa Escola. Mesmo antes das importantes recomendações da Declaração de Salamanca (1994), a Constituição da República Portuguesa (desde 1976) consagra, no seu art. 71º, que "os cidadãos física ou mentalmente deficientes gozam plenamente dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição (...)". A Lei de Bases do Sistema Educativo (1986) determina que a educação especial se organize "preferencialmente segundo modelos diversificados de integração em estabelecimentos regulares de ensino (...)" (art. 18º .1) e a Lei de Bases da Prevenção, Reabilitação e Integração da Pessoa com Deficiência (1989) impõe a adopção de "medidas de integração progressiva dos alunos de ensino especial no sistema normal de ensino" (art. 9º .2).
A Declaração de Salamanca (1994), de que o Estado Português é um dos subscritores, assumiu, no plano internacional, esta filosofia inclusiva ao afirmar como princípio educativo fundamental o acesso das crianças e jovens com necessidades educativas especiais às escolas regulares, que a elas se devem adequar, como "os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias criando comunidades abertas e solidárias."
Afrontando estes princípios e rompendo com a Escola Inclusiva, o ME pretende agora reorganizar a educação especial segundo um modelo em que a exclusão/segregação passa a ser a regra e a integração/inclusão, a excepção.
Com o seu Projecto para a Educação Especial, o ME pretende:

Desresponsabilizar o Estado pela educação dos alunos com necessidades educativas especiais:
Deixando dezenas de milhares de alunos com necessidades educativas especiais sem apoio(s), em turmas de maior dimensão, sob a responsabilidade única do docente do ensino regular;  fazendo depender a organização dos apoios do (magros) orçamentos das escolas; impedindo o adiamento do início da escolaridade obrigatória para crianças com necessidades educativas especiais; não preconizando nenhuma medida de apoio para as crianças entre os 0-3 anos, para os alunos do ensino profissional ou para os alunos de ensino superior.

Institucionalizar e privatizar a educação/ensino dos alunos com necessidades educativas especiais:
Facilitando o seu encaminhamento para instituições privadas de educação/ensino especial.

Alterar o conteúdo funcional do docente de educação especial:
Retirando-lhe funções de identificação, diagnóstico, programação e avaliação, em parceria com os outros intervenientes no processo educatico; atribuindo-lhe apenas funções de "explicador" dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado.

Reduzir o número de docentes de educação especial:
Dispensando milhares de docentes com experiência e formação na área da Educação Especial, apesar de continuarem a ser necessários.

Os professores não vão ficar indiferentes.
Cerca de 3000 professores de todo o país participaram em plenários convocados pelos sindicatos da FENPROF e aprovaram, por esmagadora maioria, uma moção de rejeição deste Projecto.
A FENPROF solicitou audiências aos Grupos Parlamentares e à Comissão Parlamentar de Ciência, Cultura, Educação, Desporto e Juventude da Assembleia da República para denúncia destas intenções.

A FENPROF está a preparar:
1 - Queixas para o Presidente da República, Assembleia da República e Provedor de Justiça contra a abusiva tentativa do M.E. de promover levantamentos de dados tendo em vista a preparação do próximo ano lectivo, como se este projecto já fosse "lei".
2 - Queixa à UNESCO contra o Estado Português por violar o compromisso internacional, que assumiu ao subscrever a Declaração de Salamanca.
A FENPROF vai realizar, em Maio de 2013, em Lisboa, um Tribunal de Opinião para denúncia pública e acusação das políticas de exclusão escolar/social que este Governo pretende implementar.

A Escola Inclusiva é uma conquista dos pais, dos professores e da sociedade.

É preciso voltar à luta em sua defesa.
Texto do Secretariado Nacional da FENPROF divulgado aos jornalistas em conferência de Imprensa realizada em Coimbra,8/4/13, com a participação de Paulo Sucena, secretário-geral da Federação, e dos elementos que constituem a coordenação da FENPROF para a Educação Especial

Enviado por Ana Maria Cantante

Músico que ficou tetraplégico agora faz música com a boca

“Fui para um centro de reabilitação, onde passei por vários médicos e fiz vários exames. Aí veio uma assistente social e me perguntou:
– ‘Já está sabendo das vantagens [em ser cadeirante]?’
– ‘Vantagens?’
– ‘Sim. Vantagens! Agora, na compra de um carro você tem 40% de desconto! Você pode viajar de graça de avião e o seu acompanhante só paga 20% da passagem!’
Caramba! Devia ter quebrado o pescoço antes, hein?”
É assim que Fabrício Loureiro, 31, o Brício Loureiro, de Araraquara (273 km de São Paulo) relembra no palco algumas das situações que vivencia desde 20 de novembro de 2010, data do acidente que o deixou tetraplégico.

Hoje, dois anos e quatro meses após quebrar a vértebra C5, lesionar a medula e perder todos os movimentos do pescoço para baixo em um acidente numa piscina, Loureiro se vê em uma situação que nunca imaginara viver: faz stand-up comedy (comédia feita por um humorista sozinho no palco).

Na época do acidente, Loureiro trabalhava como analista de marketing em São Paulo. Durante 90 dias, ele não conseguiu mexer nada do pescoço para baixo.

“Foram três meses de revolta. Eu tinha uma vida totalmente ativa e de repente vi aquilo tudo parar”, lembra.

Pouco tempo após sofrer a lesão, Loureiro passou pelo centro de reabilitação Lucy Montoro, em São Paulo.

Impossibilitado de trabalhar, mudou-se para a casa da mãe em Araraquara, onde vive atualmente.

APRENDENDO A VIVER

Depois, fez tratamento psicológico e foi “evoluindo”. “Para mim, a vida de cadeirante vai ser horrível para sempre. Mas é uma vida possível. Basta se adaptar à condição imposta.”

Com apoio de enfermeiros em casa e fisioterapia, já recuperou o movimento dos braços. Em vez de se “vitimizar”, como ele diz, resolveu buscar atividades que o ajudassem a se sentir útil.

“Comecei a procurar a internet. O que eu tinha no meu quarto? Um notebook e a possibilidade de ficar sentado.”

Loureiro resolveu criar um blog, além de canais de vídeo temáticos no YouTube. O blog “NãoConcreto” (www.naoconcreto.com.br) faz humor e tem de 30 mil a 40 mil visitas diárias.

Continue a ler no Deficiente Ciente

Pessoas sexys com deficiência

Quem quer tirar fotos como as deste site tem nossas câmeras, nosso apoio, nosso equipamento, e nosso desejo de participar nas suas ideias. Aceita o desafio de "Pessoas Sexys com Deficiência"?

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Convite Iniciação à Prática de Canoagem

A Associação Salvador tem o prazer de o(a)convidar a participar num evento dedicado à canoagem, que terá lugar no Clube Atlético do Montijo no próximo dia 8 de junho de 2013.

O programa é o seguinte:

13h45: Saída de Lisboa em autocarro adaptado - ponto de encontro em Sete Rios junto ao Jardim Zoológico
14h30/ 15h00: Chegada ao Clube Atlético do Montijo/ Briefing
16h00 - 18h00: Prática de canoagem e lanche de convívio
19h30/ 20h00: Hora prevista de chegada a Lisboa

A participação neste evento é gratuita e destina-se exclusivamente a pessoas com deficiência motora e respetivo acompanhante.

Apesar de o programa estar desenhado para partida/ chegada a Lisboa, está aberto a outras pessoas que possam deslocar-se pelos próprios meios até ao Clube Atlético do Montijo.

Os interessados deverão preencher o formulário de pré-inscrição até ao dia 21 de maio. Caso o número de vagas seja ultrapassado antes desta data, o prazo de inscrição poderá terminar antes.

Após esta data informaremos se a sua inscrição foi uma das selecionadas. Caso seja selecionado(a), será solicitada uma caução de 5€ por participante.

Na seleção dos participantes daremos prioridade:
1) A pessoas que nunca participaram em eventos da Associação Salvador;
2) Aos amigos da Associação Salvador.

Qualquer dúvida, não hesitem em contactar-nos.

A equipa da Associação Salvador

Av. Fontes Pereira de Melo 14, 9º
1050-121 Lisboa
Tel.: 213 184 851
Email: info@associacaosalvador.com
Site: www.associacaosalvador.com

Terapia / Método Plakatt

Esta terapia / Método ainda não é praticável em Portugal, existe sim em 30 países dos quais 348 Instituições ate a vizinha Espanha pratica, e o Brasil.

Não é difícil de aprender, vem ver, vem aprender.
Enviado por Paula Pericão

Ação de sensibilização "Regimes de interdição e inabilitação e da tutela"

A ação de sensibilização é gratuita, confere certificação e têm um número limitado de 18 formandos.

Pode obter mais informação sobre esta ação no Plano de Formação Externa 2013 emhttp://www.inr.pt/content/1/142/formacao e inscrever-se utilizando a ficha de inscrição, em anexo, enviando-a para manuela.s.branco@inr.msss.pt ou inr@inr.msss.pt , até ao dia 18 de maio.

Agradecemos desde já a sua colaboração na divulgação desta informação a todas as pessoas que desenvolvam a sua actividade nos processos de integração e participação das pessoas com deficiência.

Enviado por Mithos

terça-feira, 14 de maio de 2013

Pela primeira vez tranferi-me sozinho da cadeira de rodas para a cama

Depois de tanto tentar, cheguei lá. É indescritível o que senti ao conseguir transferir-me pela primeira vez, sem ajuda de ninguém da cadeira de rodas para a cama. Pior é da cama para a cadeira, nesse caso ainda não consigo.
A tábua de transferência EasyGlide foi uma excelente aquisição.

Já consigo descascar uma laranja

Desta vez no jornal Abarca e no Portal Vida Mais Livre, relato uma das minhas últimas conquistas:

Já consigo descascar uma laranja. Alguns de vocês deverão estar a pensar que não devem estar a ler bem, mas estão, é isso mesmo. Eu já consigo descascar uma laranja. Nem imaginam o meu contentamento! Mas tenho que confessar que não o consigo fazer com todas as laranjas. Existem umas peças que têm a casca muito fininha e colada aos gomos, essas não eu não consigo descascar. É que a técnica que utilizo para as descascar, consiste em introduzir os dedos indicador e médio da mão direita, dedos esses que estão sempre em posição ereta, e com mais ou menos dificuldade a casca vai saindo. Se for o caso da laranja ter a casca fininha, dedos não têm espaço para penetrar entre os gomos e a casca, e nesse caso saem, pequeníssimas quantidades de casca, e o interior da laranja começa a desfazer-se e torna-se complicado continuar.
Mas alguns devem estar a questionar do porquê desta euforia toda por conseguir fazer uma coisa tão simples e, aparentemente, fácil. Estou muito feliz porque a minha vida é feita de pequenos sucessos, como este. Estas pequenas vitórias me dão força para continuar todos os dias a tentar mais e mais. São estas coisas que alimentam meu sonho. Sinto-as como se de um grande feito se tratasse e também como recompensa do meu esforço diário por não me acomodar, de querer e tentar sempre mais.

Aparentemente o fato de conseguir descascar uma laranja não muda nada na minha vida. Muda, e muito. Dá-meconfiança, até orgulho, e além de tudo, imenso prazer por poder saborear uma laranja descascada por mim e não ter que esperar que todos terminem a sua refeição para lhes pedir que me a descasquem, ou então, evitar de pedir para não dar trabalho. Tenho certeza que mais vitórias virão, interessa é não perder a esperança e continuar a trabalhar dia após dia para manter o sonho vivo. Tenho a certeza que a recompensa chegará quando menos esperar, como foi neste caso.

Na imagem, deixo um exemplo da técnica que utilizo para descascar a laranja. Consiste em colocar um pano, ou um guardanapo de papel por baixo do fruto, mão esquerda a segurar a laranja com firmeza, e dedos indicador e médio da mão direita a perfurarem a casca. É claro que cansa bastante, e demora algum tempo, mas a recompensa final vale o sacrifício.

1º Encontro Regional de Desporto Adaptado em São Brás de Alportel

Vimos por este meio apresentar e solicitar a respectiva divulgação 1º Encontro Regional de Desporto Adaptado que terá lugar nos dias 6 e 7 de Junho, em S. Brás de Alportel. 

Com este Encontro pretende-se o desenvolvimento de 2 acções distintas: uma actividade formativa para técnicos de saúde e agentes desportivos; e uma actividade de apresentação e experimentação de diversas modalidades desportivas adaptadas para a população portadora de deficiência (maiores de 16 anos, preferencialmente incapacidade motora).

A Equipa de Organização deste Encontro é composta pela Câmara Municipal de S. Brás de Alportel, pela Delegação Regional do Algarve do Instituto de Português do Desporto e Juventude e pelo Centro de Medicina e Reabilitação do Sul.

Com os melhores cumprimentos,
Susana Andrade da Cruz
Assistente Social
Sitio das Almargens, 8150-022 S. Brás de Alportel
Tel.: (+351) 289 840 700; Fax: (+351) 289 840 790
www.cmrsul.pt

Enviado por email

Observatório da Deficiência e Direitos Humanos (ODDH)

Observatório da Deficiência e Direitos Humanos (ODDH)
A sessão pública de apresentação do ODDH teve lugar no próximo dia 14 de maio, pelas 18:00h, na Biblioteca do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Criado no âmbito deste Instituto, o novo Observatório reúne investigadores de quatro universidades (Lisboa, Coimbra, Minho e Algarve) e representantes de cerca de uma dezena de organizações da deficiência que se propõem acompanhar o desenvolvimento das políticas para a deficiência em Portugal e contribuir para a implementação e monitorização da Convenção sobre os Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência no nosso país. 

Para mais informações sobre esta iniciativa, contactar a Prof.ª Paula Campos Pinto: ppinto@iscsp.utl.pt ou ODDH

Petição pelo fim de proibição de prescrição pelos médicos assistentes de medicamentos nos hospitais

Caros Dirigentes Associativos,
Algumas associações estão a organizar uma “Petição pelo fim de proibição de prescrição pelos médicos assistentes de medicamentos nos hospitais”.
Gostaríamos de saber se estão interessados em subscrever esta petição antes de a lançar publicamente entre o dia 24 / 25 de maio.
Se for esse o caso necessitamos do nome da instituição, nome completo de uma pessoa e respetivo cargo na associação, nº de BI (ou CC) e de email.

Com os nossos melhores cumprimentos,
P’los subscritores
Paulo Alexandre Pereira


Título: Petição pelo fim de proibição de prescrição pelos médicos assistentes de medicamentos nos hospitais.

Sua Excelência,

Senhora Presidente da Assembleia da República

Drª Assunção Esteves

Nós, abaixo assinados, vimos expor e requerer a V. Exa. o seguinte:

Em Portugal, ainda existe a proibição de prescrever alguns medicamentos.

A maioria dos médicos está a fazer o que pode para que os doentes não fiquem sem nenhuma medicação (um mal menor, pois é preferível terem alguma medicação do que não ter nenhuma). Infelizmente, em muitas situações, não está nas mãos dos médicos decidir qual a melhor medicação e a mais adequada a dar aos doentes, tudo dependendo das indicações dadas pelos Conselhos de Administração (CA´s) aos: Diretor Clínico, Diretor de Farmácia e, implicitamente, à Comissão de Farmácia e Terapêutica.

Nos últimos meses, vários hospitais alteraram recorrentemente a medicação a doentes crónicos. A par da não evidência científica sobre a equivalência dos medicamentos substituídos, a alteração coerciva da medicação é contrária às normas de orientação clínica sobre a prescrição da medicação, em doentes crónicos.

A prática levada a cabo pelas administrações hospitalares é de extrema gravidade não só porque colide com as boas práticas clínicas, violando inclusive as normas de orientação clínica, mas também porque não respeita as especificidades individuais dos doentes.

Existem hospitais que para uma determinada doença não querem dar a melhor medicação e a mais adequada aos doentes.

Existe desigualdade entre doentes, consoante o hospital em que estão a ser tratados.

Não podemos aceitar que substituam todos os medicamentos por um único, o mais barato.

Pede-se a V. Exa. que receba a presente Petição e, em consequência, a encaminhe para a Comissão Parlamentar competente ou solicite ao Senhor Ministro da Saúde que dê instruções no sentido de nos hospitais não ser permitida a troca de medicação, sem a aprovação do médico que assiste o doente, sendo também disponibilizada, nos hospitais onde exista essa consulta, a melhor medicação (aprovada pelo Infarmed) e a mais adequada a dar ao doente, de acordo com o médico assistente e o próprio doente.

Os signatários

Paulo Alexandre da Silva Pereira
Presidente da Direção
TEM – Associação Todos com a Esclerose Múltipla

Emília Santos Rodrigues
Presidente da Direção
SOS Hepatites

Maria do Carmo G. V. S. Miranda Raposo
Coordenadora 
Núcleo de Sjögren da LPCDR
Vice-presidente
LPCDR - Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas

Maria Carolina Bastos Afonso Lopes
Vogal da Direção
Myos - Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica

Maria Conceição A. Brochas Carmo Pereira
Vice-Presidente da Direção

APELA - Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica
Lurdes Silva
Coordenadora

ANEM - Associação Nacional de Esclerose Múltipla
Maria Arsisete T. S. Saraiva de Almeida
Presidente da Direção

ANDAR - Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide
José Emanuel Teixeira Carvalhinho
Diretor
ACREDITAR - Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro

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domingo, 12 de maio de 2013

Natação adaptada em Aveiro

A ANDDI-PORTUGAL vai organizar os "CAMPEONATOS NACIONAIS DE NATAÇÃO DE VERÃO 2013 – PISCINA CURTA", a ter lugar nos próximos dias 1 e 2 de Junho, na Piscina do Sporting Clube de Aveiro (Travessa do Carril – 3800 Aveiro).

Esta prova tem a colaboração da APPACDM e Sporting Clube de Aveiro, o apoio técnico da Associação de Natação de Aveiro e é aberta a todas as áreas de deficiência.

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Seminário em Educação Especial: NEE-PIT: Planos Individuais de Transição na Atualidade

O seminário terá como oradoras convidadas a Drª Elisa Tinoco, coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão da APACI; a Professora Fernanda Monteiro, coordenadora da Educação Especial da Escola Secundária de Barcelos; Professora Sandra Macedo coordenadora da Educação Especial da Escola Secundária de Lijó e uma Encarregada de Educação de um aluno Com PIT. O seminário terá como moderadora a Professora Joana sousa, colaboradora na APACI há 8 anos.


Os temas a abordar pelos intervenientes:
- Experiência profissional e Vivências
- Elaboração, implementação e execução dos PITs - dificuldades, cooperação, comunicação
- Legislação atual sobre os PIT - teoria e prática.

A entrada é livre, mediante pré-inscrição na receção da Escola Secundária de Barcelos, ou através do e-mail: seminariopit@gmail.com.

O público alvo são docentes, pais, alunos, técnicos ligados à educação especial (CRI e outros) e à comunidade escolar e restante comunidade, ou seja, a todos os interessados.

Este seminário foi organizado no âmbito do Estudo para a Dissertação de Mestrado em Educação Especial da Professora Joana Sousa.

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Jovem tetraplégico é escolhido para fazer parte de equipa de hóquei no gelo dos EUA

O desporto é sempre exaltado pela disciplina que pode dar a um jovem, pela sabedoria de saber
competir, ganhar e perder, e, principalmente, pela inclusão e superação que ele pode proporcionar. Nessa semana mais uma incrível história que envolve todos esses elementos aconteceu. No "draft" da USHL (Liga de Hóquei dos Estados Unidos, a maior liga júnior do país), Jack Jablonski, tetraplégico, foi escolhido pela equipe do Chicago Steel para integrar a equipe na próxima temporada. Assista ao vídeo e veja a história do atleta com depoimentos dos pais.

Veja aqui a reportagem em video.

- Não ligo muito sobre andar, desde que eu possa voltar a patinar no gelo de novo. E eu vou, não importa o quanto eu lute no caminho por isso. Mas eu vou patinar novamente, essa é minha meta.

Fonte e informação completa: Sportv.com

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Workshop Produtos de Apoio ESSA

No dia 28 de Maio, das 11h às 14h iremos realizar um workshop sobre Produtos de Apoio à Mobilidade, Verticalização, Posicionamento e Banho e dirigido a Alunos, Educadores Clínicos, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Terapeutas da Fala, Assistentes Sociais e Cuidadores.
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Imagens chocantes: mãe agride filho tetraplégico


A mulher da tapas e socos no rapaz de 27 anos, que ainda é obrigado a ouvir ameaças. Ele ficou tetraplégico ao cair de um telhado. O jovem enganou a mãe para conseguir gravar as imagens.

domingo, 5 de maio de 2013

Atualização pensões dos sinistrados no trabalho

ATUALIZAÇÃO DAS PENSÕES DOS SINISTRADOS NO TRABALHO 

As pessoas com deficiência causada por acidente de trabalho, estão profundamente indignadas pela ausência de sensibilidade social do governo, ao não promulgar a portaria para a atualização das suas pensões.

São vários milhares de pessoas com deficiência que tem como único rendimento a pensão paga pela companhia de seguros.

Pensões que tem vindo a ser reduzidas pelo aumento da inflação, o que significa um agravamento severo das suas condições de vida.

As pensões devidas por acidente de trabalho deveriam ser atualizadas em janeiro de cada ano.

Em Dezembro de 2012 e em março de 2013, a Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho reclamou dos Ministros da tutela a promulgação da necessária portaria para a atualização das pensões dos sinistrados no trabalho, recordando que o pagamento das pensões é da única responsabilidade das companhias de seguros.

Recordamos também que o atraso da portaria apenas beneficia as seguradores, penalizando fortemente as pessoas com deficiência e as suas familias.


Estamos em finais de abril, e não há notícia do injustificado silêncio do governo aos constantes apelos dos sinistrados no trabalho para o cumprimento da lei.

A ANDST estranha também que a única resposta do Instituto de Seguros de Portugal, tenha sido a notícia veiculada na comunicação social de que os prémios a pagar pelas entidades patronais ás seguradoras deveria ser aumentado.

Por imperativo de justiça social, reclamamos novamente aos Ministros da tutela, a urgente publicação da portaria que atualize as pensões dos sinistrados no trabalho.

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sábado, 4 de maio de 2013

Guia de recursos para um computador adaptado e guia de produtos de apoio low-cost

Guimarães disponibiliza dois guias no âmbito da promoção das acessibilidades:

“ Guia de Recursos para um Computador Inclusivo”
Reúne uma série de softwares e aplicativos de acesso livre e gratuito destinados a pessoas com algum tipo de limitação física, visual, auditiva, intelectual ou outra e procura de forma clara e simples informar o utilizador sobre a sua aplicabilidade e função de acordo com as diferentes situações e necessidades

E “Guia de Produtos de Apoio low-Cost” 
Apresenta soluções e adaptações de baixo custo, confecionadas a partir de materiais baratos e disponíveis no quotidiano, com o propósito de melhorar a qualidade de vida das pessoas com limitações ou dificuldades

Estes guias são da autoria da mestranda em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas da UTAD, Ana Cláudia Fernandes Ribeiro e resultam do seu estágio curricular desenvolvido na Divisão de Ação Social.

Estes Guias podem ser um recurso de apoio para todos aqueles que contactam de perto com pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou incapacidade.

Consulte-os aqui!
Guia de Recursos para um Computador Inclusivo
Guia Produtos de Apoio Low-Cost

Rede Social de Guimarães - Largo Cónego José Maria Gomes - 4800-419 Guimarães - Tel: +351 253 421 255 - Fax: +351 253 515 134 - E-mail:rede.social@cm-guimaraes.pt


Portugal é exemplo europeu nas acessibilidades, garante Instituto Cidades e Vilas com Mobilidade

No espaço de dez anos, Portugal passou de local onde "o tema [das acessibilidades] começava a
florir" a "bom exemplo europeu", mas tardam em aparecer no terreno os resultados dos sucessivos programas públicos e privados com vista à melhoria da mobilidade para pessoas com deficiência. Quem o assume é Paula Teles, presidente do Instituto Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM), responsável pelo livro Acessibilidade e Mobilidade para Todos, que é lançado em Lisboa esta quinta-feira. O trabalho dos municípios portugueses neste âmbito "ainda não é visível mas está a aparecer", garante.

Tal como o PÚBLICO noticiou recentemente, quem se desloca em cadeira de rodas ou sofre de outro tipo de deficiência física depara-se ainda com inúmeras dificuldades na sua vida diária, seja no acesso a serviços, aos transportes ou simplesmente à via pública. Isto apesar de os centros cívicos de um terço das cidades portuguesas já serem plenamente acessíveis e, de 2008 até hoje, metade dos municípios (154) ter já começado a trabalhar em prol das acessibilidades para todos, aponta o livro.

Em 2003, lê-se no prefácio, "a sociedade civil ganhava força e preparava-se para o combate da democratização dos territórios e do direito à mobilidade". Actualmente, Portugal é apontado como um exemplo de mobilidade a nível europeu.

Apesar de os resultados práticos ainda serem poucos, de acordo com o livro as boas práticas começam a surgir por todo o país. É por isso que a publicação apresenta 50 exemplos concretos que abrangem o trabalho de câmaras municipais, entidades privadas e comunicação social. A ideia é "mostrar com alegria, numa altura de crise, que temos ainda bons trabalhos em Portugal", diz Paula Teles.

A crise é, aliás, para a responsável, uma oportunidade. "Algumas destas boas práticas são de baixo custo. Estamos a debater onde investir o nosso pouco dinheiro, vamos aproveitar para que tudo o que fazemos seja bem feito." E, para o ICVM, foram bem feitas as requalificações urbanas de Valença, São João da Madeira, Palmela e Vilamoura, entre outras.

À procura de mais acessibilidade
"Estamos em baixo de forma e deprimidos" com a situação actual, explica a fundadora do ICMV, e este livro vem "criar adrenalina" na sociedade e "vai ser importante na campanha para as autárquicas". Isto porque, acredita Paula Teles, o tema das acessibilidades vai estar presente na retórica política das candidaturas ao poder local. "Os municípios são muito importantes para [o desenvolvimento] [d]esta questão", até porque, para além de um direito humano, a acessibilidade é hoje também um factor de competitividade.

"O turismo acessível está na ordem do dia. Temos dados que evidenciam que as famílias procuram municípios mais acessíveis", explica Paula Teles, que é ainda presidente da Comissão Técnica de Acessibilidade e Design Inclusivo do Instituto Português da Qualidade (IPQ). Uma das boas práticas divulgadas no livro no âmbito do turismo é mesmo relativa ao IPQ e ao Turismo de Portugal, que têm colaborado numa Comissão para a Normalização no Domínio do Turismo.

Os 50 exemplos de práticas acessíveis apresentados em livro serão agraciados com um diploma em Maio, numa cerimónia a realizar na Fundação Serralves, no Porto. Além disto, o livro – que é co-financiado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação – conta também com 13 entrevistas a autarcas e outros responsáveis de entidades públicas e privadas e depoimentos. A cerimónia de lançamento decorre esta quinta-feira, às 17h00, na sede do Instituto Nacional para a Reabilitação, em Lisboa.

Fonte: Público

Projeto Empreender Social: apoio a pessoas com deficiência a criar seu próprio emprego

O Projeto Empreender Social é uma estrutura de Empreendedorismo Integrado que, tem como principal objetivo, apoiar as pessoas com deficiência ou incapacidade permanente, no seu processo de integração ou reintegração no mercado de trabalho, pela via da criação do próprio posto de trabalho

Com este projeto, o Centro Social Paroquial de Pinhal Novo (CSPPN), procura dar resposta a uma das principais necessidades sentidas pelos cidadãos portadores de deficiência e / ou incapacidade permanente. Desta forma e com apoio especializado e permanente, mais do que projetos empresariais de sucesso, temos a profunda convicção de que, estaremos de uma forma muito modesta, a criar projeto de vida de sucesso que, viabilize a sua real e plena integração na sociedade.

Inovadora e de certa forma pioneira em Portugal uma vez que, é exclusivamente dedicada à população com deficiência ou incapacidade permanente.

Quem pode Candidatar-se?

Pessoas com deficiência ou incapacidade permanente, maiores de idade e com pelo menos o 9º Ano de escolaridade e que, estejam em condições físicas em mentais de tomar decisões.

Como Funciona?

Os Empreendedores com deficiência fazem chegar ao CSPPN, as suas ideias de negócio, onde são recebidas por um gestor de projeto, com formação na área da gestão e com sensibilidade e experiência, na áreas da deficiência e acessibilidade que, as analisa e faz também uma primeira avaliação.

Será marcada uma 1ª entrevista com o empreendedor, tendo o objetivo de abordar algumas possíveis propostas de melhoria à ideia original de negócio e ao mesmo tempo estabelecer conhecimento entre o gestor de projeto do lado do CSPPN e o empreendedor.

Continuando a ser acompanhado pelo CSPPN, o processo segue para o nosso parceiro, no Ensino Superior, onde se junta á e equipa de projeto mais um gestor de projeto, nomeado pelo parceiro. Deve salientar-se que, o segundo gestor de projeto pode ser um aluno, das áreas de gestão, finanças ou empreendedorismo, ou um professor ou, um ex-professor ou um ex-aluno do nosso parceiro no ensino superior , Instituto Politécnico de Setúbal.

A equipa de projeto tem a missão de acompanhar e apoiar o empreendedor ao longo de todo o processo de preparação do arranque do negócio, apoiando-o na elaboração de planos de negócio, de planos de marketing, de websites, etc….só para dar alguns exemplos. Após o arranque do pequeno negócio, o empreendedor continuará a ser acompanhado, pelo tempo em considerado necessário, em função das condições verificadas caso a caso.

Algumas Questões…

ONDE SE INSCREVER ?

Presencialmente, nas instalações do CSPPN, ou através do nosso site em http://www.csppinhalnovo.pt

QUE DOCUMENTOS SÃO NECESSÁRIOS?

Consulte o regulamento do projeto Empreender Social e a sua documentação de apoio e fique a saber que documentos são necessários para a inscrição .

NÃO TENHO DINHEIRO! EXISTE ALGUM APOIO?

O Fundo “ Empreender Social” surge para apoiar os processos de criação de pequenos negócios por parte de pessoas com deficiência, que demonstrem não ter condições financeiras para aceder às normais formas de financiamento disponíveis no mercado.

Consulte o regulamento e faça já a sua inscrição. Esperamos por si. Apresente já o seu Projeto.

Para quaisquer esclarecimentos, dúvidas ou questões, envie-nos um email para: empreender.social@csppinhalnovo.pt

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Quanto mais depressa, mais devagar: o longo caminho dos deficientes

Para quem anda de cadeira de rodas ou é invisual, o simples acto de atravessar uma passadeira nas
movimentadas ruas da capital pode tornar-se uma aventura

Quando sai de casa, todas as manhãs, Madalena Brandão tem imediatamente um desafio à sua espera. No cruzamento entre a Avenida da República e a Avenida Júlio Dinis, em Lisboa, onde mora, o passeio tem um desnível de 10 centímetros face à passadeira. Madalena desloca-se em cadeira de rodas, pelo que, para chegar à plataforma onde se situam as paragens de autocarros e daí ao Campo Pequeno, tem de andar em plena estrada, à mercê dos automóveis que por ali passam.

Depois de pelo menos quatro desvios a que o desenho das passadeiras obriga, novo desafio a aguarda já em frente à Praça de Touros. Aqui, a passadeira tem uma rampa, mas excessivamente inclinada. Madalena só a consegue subir sem ajuda porque está numa cadeira de rodas eléctrica.

Hélder Mestre, numa cadeira manual, não tem a mesma sorte. "Isto é sempre um folclore", diz. Ultrapassadas as primeiras dificuldades, estão juntos os três autores do blogue "Lisboa (IN)Acessível", criado no mês de Fevereiro: além de Madalena e Hélder, Filipa Marcos.

Licenciada em Reabilitação Psicomotora, Filipa não tem qualquer deficiência física, mas partiu dela a iniciativa de criar o blogue.

"Esta área sempre me interessou muito. As pessoas não estão muito sensibilizadas para este tema", admite Filipa, que espera que o blogue contribua "para mostrar que é cool ser acessível". Algo que muitas ruas e edifícios de Lisboa ainda não são. Iniciando um percurso que já relataram na Internet, os três seguem pela Avenida da República acima, demonstrando as falhas da via para pessoas em cadeira de rodas.

Por exemplo, mal a Praça do Campo Pequeno fica para trás, em direcção à estação de Entrecampos, Madalena tem de circular uma vez mais em plena estrada, numa faixa reservada a autocarros, já que a altura do passeio é de, pelo menos, 15 centímetros.

Os veículos que ali passam vêem-se obrigados a abrandar e a desviar-se. "Uma vez, um autocarro teve de esperar que eu passasse", já que aquele troço não é suficientemente espaçoso para uma cadeira de rodas e um veículo largo ao mesmo tempo, afirma Madalena. Hélder segue no passeio, porque Filipa o ajudou a subir. Mas também aqui não é fácil circular.

O empedrado, além de não ser muito amplo, é inclinado em direcção à estrada e apresenta obstáculos como postes de iluminação e sinalização e caixotes do lixo. "Não há sensibilidade nem preocupação" para os problemas da acessibilidade, diz Hélder, que assume ter que empregar uma grande força de braços para manter a cadeira direita e não cair na estrada.

Nada a que, aliás, não esteja habituado. Tetraplégico desde os 19 anos, Hélder Mestre continuou a fazer o que já fazia antes do acidente de automóvel que o atirou para a cadeira de rodas: atletismo.

No passado dia 24 de Março, esteve mais uma vez na Meia-Maratona de Lisboa, na prova de deficientes motores, cuja passagem pela nova Avenida da Ribeira das Naus - em mau estado na altura - poderia ter trazido problemas aos atletas. "A única maneira de evitar males maiores seria fazer a travessia do troço a uma velocidade muito moderada", o que acabou por acontecer, conta Hélder no blogue.

Dois minutos para um botão

De regresso ao passeio, depois de ultrapassado o viaduto ferroviário da estação de Entrecampos, Madalena vai relatando a experiência que é andar em transportes públicos como o Metro de Lisboa. "Tenho de telefonar a dizer que vou apanhar o metro e perguntar se os elevadores estão a funcionar." Segundo o Metropolitano, 35 das 55 estações da rede já têm acessibilidade plena e, de acordo com dados de 27 de Fevereiro, 85 dos 97 elevadores estavam operacionais.

A estação de metro de Entrecampos não é uma das que são acessíveis para pessoas em cadeira de rodas. Mas esse não é o único problema de mobilidade da zona, o que levou a que nove associações de deficientes apresentassem a proposta "Lisboa Acessível" ao Orçamento Participativo da Câmara de Lisboa em 2012. O projecto - orçado em 500 mil euros - foi seleccionado para ser executado no prazo de 18 meses e destina-se a eliminar todas as barreiras do eixo Entrecampos-Saldanha, o que significará a adaptação de 81 passadeiras e 16 paragens de autocarro.

De acordo com o Decreto-Lei 163/2006, que regula as acessibilidades de espaços públicos, estas alterações deviam ocorrer num prazo máximo de 10 anos, ou seja, até 2016. No caso dos edifícios novos, a acessibilidade plena deveria estar garantida logo no projecto.

Algo que não acontece, por exemplo, num edifício recém-construído no número 186 da Avenida 5 de Outubro, onde, exactamente em frente à porta de entrada principal, existe uma caixa de electricidade que quase impede a entrada no prédio. "É falta de formação, consciencialização, fiscalização e penalização", resume Hélder Mestre perante o insólito da situação.

As acessibilidades para deficientes em Lisboa parecem, assim, seguir a máxima do anúncio da Prevenção Rodoviária Portuguesa em que Hélder levava dois minutos a abotoar um botão de camisa: "Quanto mais depressa, mais devagar".

Fonte: Público

Como adquirir o "Atestado Médico de Incapacidade Multiusos"

 Minha última crónica no Jornal Abarca, foi sobre: O Atestado Médico de Incapacidade Multiusos serve como prova da nossa deficiência, e também para efeitos de acesso a medidas e alguns benefícios estabelecidos na lei. Existe uma Tabela Nacional de Incapacidades (TNI) e é nessa tabela que especialistas se baseiam para definir nosso grau de incapacidade. A partir dos 60% de incapacidade já se pode obter alguns apoios por parte do Estado, como por exemplo os relativos ao imposto sobre veículos, imposto único de circulação, IRS, férias, bilhetes CP, internet, telefone, etc.

Para adquirir o Atestado Médico de Incapacidade Multiusos, deverá dirigir-se ao Centro ou Posto de Saúde da sua área de residência e requerer a avaliação da sua incapacidade. Deve fazer-se acompanhar de relatórios médicos e dos meios auxiliares de diagnóstico complementares que o fundamentem, relativos aos últimos seis meses. Posteriormente receberá uma convocatória por escrito para se dirigir a uma junta médica. Pela lei não deveria demorar mais que 60 dias, mas ultimamente os prazos não estão a ser cumpridos. No próprio dia da junta médica é-lhe entregue o respectivo atestado contendo o seu grau de incapacidade.

Infelizmente a primeira emissão do Atestado Médico de Incapacidade Multiusos tem um custo total de € 50. Nunca entregue o seu atestado original. Sempre que lhe o requisitarem entregue uma fotocópia. Legislação: Decreto-Lei nº202/96, de 23 de Outubro: http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/dl_202_96.htm e alterado pelo Decreto-Lei n.º 291/2009, de 12 de Outubro http://dre.pt/pdf1sdip/2009/10/19700/0749707500.pdf

Por Eduardo Jorge


Cadeiras de rodas ocupam estacionamento em Vila Real

Os alunos do curso de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas da Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) colocaram cadeiras de rodas em vários lugares de estacionamento.

Pelo local foram ainda distribuídos cartazes com o sinal de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida e onde se podia ler “este lugar está abusivamente ocupado porque existem pessoas que não respeitam esta sinalização”.

Sara Diogo, aluna da academia transmontana, explicou que a iniciava pretende servir de alerta contra a ocupação indevida de lugares de aparcamento por pessoas cujas viaturas não possuem, o dístico de mobilidade reduzida.

“Em Vila Real acontece frequentemente, as pessoas estacionarem nestes lugares não tendo o dístico”, salientou.

Por isso mesmo, hoje, em vez de serem os automobilistas a estacionarem nos lugares para pessoas com dificuldades de mobilidade, foram as cadeiras de rodas a ocupar 25 lugares de estacionamento no centro da cidade e logo a partir da hora de ponta.

Segundo outra aluna, Filipa Lobo, as pessoas acataram bem e sem problemas a iniciativa, perguntando apenas o que se passava e qual o objectivo da iniciativa.

“O facto de conseguirmos sensibilizar as pessoas é a chave para mudarmos mentalidades e é nessa expectativa que continuamos a fazer este tipo de iniciativas”, frisou.

Para o professor da UTAD e responsável pelo curso, Francisco Godinho, “nunca é demais lembrar às pessoas que os que têm mobilidade reduzida precisam de lugares mais próximos dos serviços”.

O desrespeito por esta sinalização “é um problema cultural” que, para o responsável, é “difícil combater”.

Esta iniciativa foi preparada em articulação com a Câmara de Vila Real e a UTAD TV.

Miguel Esteves, vereador do pelouro do urbanismo do município, referiu que a acção teve como objectivo “despertar consciências” e “provocar o choque” para sensibilizar para a necessidade de não se ocuparem os lugares reservados.

“Infelizmente, ainda continua a haver muito estacionamento abusivo em Vila Real, ainda continua a haver muito desrespeito pelo código da estrada. Pedimos à PSP que tenha uma atenção para o estacionamento indevido porque nos prejudica a todos”, afirmou o autarca.

Quanto à mobilidade na cidade, Miguel Esteves reconhece que ainda “há muito a fazer em vários espaços para a tornar mais acessível a todos”.

“Há um investimento muito grande a fazer e um cuidado muito grande a ter nas novas construções, mas particularmente nos espaços mais antigos para tornar esses mesmos espaços acessíveis para todos”, salientou.

A UTAD foi pioneira ao abrir há seis anos a primeira licenciatura de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas.

Governo permite reconversão de unidades de cuidados continuados em lares

O Governo alterou a lei de forma a permitir que, em casos excepcionais, edifícios e instalações criadas para funcionar como unidades de cuidados continuados sejam reconvertidos em lares de idosos, já a partir deste mês de Maio.

A rede nacional de cuidados continuados visa dar resposta a pessoas em situação de dependência com necessidades de reabilitação, em convalescença ou com patologias em fase avançada ou terminal.

“Há misericórdias que estão desesperadas porque nunca mais conseguem abrir unidades de cuidados continuados já prontas e que vieram ter comigo, pedindo que ao menos as deixassem abrir lares de idosos. Diligenciei junto do secretário de Estado da Segurança Social [Marco António Costa], que foi inexcedível, e a legislação foi alterada. Mas acho que só duas ou três misericórdias vão optar por essa solução. A maior parte continua a querer ter cuidados continuados, foi para isso que os edifícios foram construídos”, explicou ao PÚBLICO Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas. Esta solução, defendeu, é um “mal menor que não resolve nada”, porque “de um lar as pessoas nunca mais saem, a filosofia é muito diferente dos cuidados continuados”.

Na legislação agora revista, e publicada nesta terça-feira em Diário da República, foi introduzida uma cláusula que permite que os edifícios e instalações criados para servir de unidades de cuidados continuados sejam afectos a “estruturas para alojamento e residência de pessoas idosas”, mas apenas “em situações excepcionais e mediante autorização prévia do membro do Governo responsável pela área da saúde”.

A construção destas instalações foi financiada pelas administrações regionais de saúde no âmbito da rede de cuidados continuados (programa Modelar). A mudança é justificada, na portaria assinada pelo secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, com o envelhecimento demográfico da população e as alterações no padrão epidemiológico e na estrutura social e familiar, que originam “novas necessidades em saúde, para as quais urge dar resposta”.

Manuel Lemos lembra que mais de 20 unidades de cuidados continuados estão há já algum tempo prontas a abrir portas. O ministro da Saúde disse que durante este ano seriam abertas mais de mil camas. Há cerca de duas semanas, porém, ao alargamento da rede ficou condicionado à prévia autorização de Leal da Costa, “dada a necessidade de se proceder a uma reapreciação dos compromissos financeiros para 2013”.

Fonte: Público